Oswald de Andrade
Reformulando a estrutura da poesia com liberdade métrica e rítmica.
Revolucionou a arte, costumes, instituições e vida social.
Oswald de Andrade foi um escritor e dramaturgo brasileiro que fundou, junto com Tarsila do Amaral, o Movimento Antropófago, sendo uma das personalidades mais polêmicas do Modernismo . Ele revolucionou não só a arte, mas também os costumes, as instituições e a vida social como um todo através de romances, poemas, manifestos, artigos, ensaios, conferências e obras filosóficas.
Nascido em São Paulo em 1890, Oswald de Andrade iniciou sua carreira como jornalista e crítico teatral. Fundou a revista O Pirralho em 1911 e fez sua primeira viagem à Europa em 1912, onde teve contato com as Vanguardas artísticas. De volta ao Brasil, ele defendeu ativamente a pintura expressionista (Expressionismo) de Anita Malfatti e formou-se em Direito em 1918, embora nunca tenha advogado.
Em 1922, ao lado de artistas como Mário de Andrade e Anita Malfatti, Oswald organizou a Semana de Arte Moderna de 1922 , marcando um momento de mudança na cultura brasileira. Em 1924, lançou o Manifesto Pau-Brasil, seguido pelo livro de poemas Pau-Brasil em 1925, que despertou a consciência de brasilidade no autor.
O Movimento Antropofágico, fundado por Oswald e Tarsila em 1927, propunha que o Brasil devorasse a cultura estrangeira para criar uma cultura própria e revolucionária. O Manifesto Antropofágico foi publicado em 1928 e se tornou uma obra emblemática do Modernismo .
Oswald de Andrade foi um poeta revolucionário, abolindo princípios conservadores e reformulando a estrutura da poesia com liberdade métrica e rítmica (métrica e rima). Seus poemas irônicos e críticos refletiam sua visão do Brasil e buscavam uma prosódia brasileira.
Além de poesia, Oswald se destacou na prosa com obras como Os Condenados, Memórias Sentimentais de João Miramar e a trilogia do Exílio. No teatro, suas peças O Homem e o Cavalo, O Rei da Vela e A Morta são importantes marcos na dramaturgia brasileira.
Oswald de Andrade teve uma vida amorosa movimentada, tendo se relacionado com várias mulheres ao longo de sua vida. Casou-se com Patrícia Galvão (Pagu) em 1931 e com Maria Antonieta D’Aikmin em 1944, com quem teve filhos.
Ele faleceu em 1954, deixando um legado de obras que incluem romances, poemas, manifestos, peças de teatro e ensaios. Sua contribuição para o Modernismo brasileiro é inegável, sendo reconhecido como um dos principais ícones desse movimento literário e artístico no país. Encontre aqui
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