Mário de Andrade
Uma “língua brasileira”, distinta do português formal.
Por uma literatura mais autêntica e livre.

Mário de Andrade foi um importante escritor do Modernismo brasileiro, nascido em São Paulo em 1893 e falecido na mesma cidade em 1945. Ele participou da Semana de Arte Moderna, que foi crucial para o início do movimento modernista no Brasil. Buscando promover elementos da cultura brasileira, Andrade também tentou criar uma identidade nacional em seus escritos.
Seu livro mais famoso, Macunaíma: o herói sem nenhum caráter”, reflete não apenas elementos do folclore nacional, mas também faz uma crítica ao caráter do povo brasileiro. Além disso, ele procurava divulgar o que chamava de “língua brasileira”, com características distintas do português formal.
Mário de Andrade não se limitou apenas à Literatura, mas também estudou música e se tornou professor nessa área. Além de participar ativamente da Semana de Arte Moderna, ele também foi diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Sua obra abrange diversos gêneros, como poesia , romance , conto , crítica e ensaio.
Como parte da primeira geração modernista (Modernismo), Andrade tinha como objetivo romper com a arte conservadora do passado e criar uma expressão artística mais livre e comprometida com a cultura brasileira. Ele rejeitava os valores artísticos do século XIX, como o Romantismo e o Parnasianismo, em favor de uma Literatura mais autêntica e livre.
Suas obras incluem livros como “Amar, verbo intransitivo”, Macunaíma, “A escrava que não é Isaura” e “Contos novos”. Mário de Andrade também deixou frases inspiradoras, como “Quando sinto a impulsão lírica escrevo sem pensar tudo o que meu inconsciente me grita” e “Arte é mondar mais tarde o poema de repetições fastientas, de sentimentalidades românticas, de pormenores inúteis ou inexpressivos”. Sua contribuição para a Literatura brasileira continua sendo valorizada até os dias de hoje. Encontre aqui
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