Literatura e Autores

Adolfo Caminha

“Cartas literárias” dedicadas à esposa de um oficial.

Personagens moldados pela raça, época e ambiente em que vivem.

Conhecido principalmente pelo seu livro “Bom-Crioulo”.

Adolfo Caminha é um importante autor do Naturalismo brasileiro, conhecido principalmente pelo seu livro Bom-Crioulo. Nascido em 1867, em Aracati, no Ceará, ele mudou-se para o Rio de Janeiro após a morte de sua mãe. Depois de estudar na Escola Naval, Caminha viajou para os Estados Unidos como guarda-marinha e escreveu sobre sua experiência nesse país em seu livro “No país dos ianques”.

Em 1888, Caminha trabalhou em Fortaleza e foi um dos fundadores do Centro Republicano Cearense. No entanto, ele acabou se apaixonando pela esposa de um oficial do Exército e abandonou sua carreira de militar após o caso escandaloso. Ele dedicou suas “Cartas literárias” à sua amada.

As obras de Adolfo Caminha são caracterizadas pela linguagem objetiva do Naturalismo, com personagens que são influenciados pelo determinismo e pela zoomorfização. De acordo com a teoria determinista, os personagens são moldados pela raça, meio ambiente e época em que vivem. Além disso, seus personagens também adquirem características animalescas, dando ênfase ao instinto em detrimento da razão, especialmente o instinto sexual.

É importante ressaltar que os romances naturalistas (Naturalismo) de Caminha tendem a retratar personagens de classe baixa ou marginais, muitas vezes sob um olhar preconceituoso. Na época, essas obras eram confundidas com práticas científicas, e o racismo, a homofobia e a misoginia eram considerados normais.

Além de Bom-Crioulo e “No país dos ianques”, outras obras importantes de Adolfo Caminha incluem “A normalista”, “Cartas literárias” e “Tentação”. Ele faleceu no Rio de Janeiro em 1897. Desde então, várias homenagens foram feitas a ele, como a Escola Adolfo Caminha em Aracati e diversas ruas com seu nome em diferentes cidades do Brasil.

Frases famosas de Adolfo Caminha incluem “A Literatura e as artes de um país são coisas muito mais sérias do que vulgarmente se julga” e “A forma é quase tudo na Arte, dizem; creio, porém, que a sinceridade é tudo”. Encontre aqui

luizbucalon


Luiz Carlos Bucalon, nasceu em 12 de março de 1964, na cidade de Maringá-Pr. Em 1980, lançou, em edição independente, o seu primeiro livro de poemas, "Câncer Amigo". Seguiu escrevendo poemas, crônicas, contos, ensaios, teatro, humor, biobibliografias e romance. Foram trinta e quatro títulos publicados, pelo então poeta marginal -- contemporâneo a Paulo Leminnski e outros expoentes. Bucalon, além de escritor e editor, foi também declamador, palestrante e divulgador de sua própria obra, de cidade em cidade, no Brasil e na Argentina. Seu mais recente livro, "Só Dói Quando Respiro", de poemas, é de 2021, publicado digitalmente em formato e-book. Obras (muitas também em espanhol) - Poemas: Câncer Amigo, A Palavra é um Ser Vivo, A Corsária e o Vento Santo, Roda Viva, Madá Madalena, Novas Asas, Um Lapso no Tempo, Uma que não vejo, Outra que não toco, Poema a Quatro Mãos (com Nice Vasconcelos), Escrever é coisa de louco, Bailarina Madrugada, Poeta de Ruas e Bares, Poemarte, Na Barra de Santos, Era eu naquele quadro, A Rosa e o Espinho, Dia Noite e Chuva Por onde Andaluzia, Poeta Cigano, Rodoviárias São Corredores, A poesia diz rimada, Poesia Presa no Espelho, Poema se faz ao poemar Poesia líquida é música. - Romance, conto, teatro, ensaio, crônica: Em Busca do Amor, Lânguida e Felina, O Globalicídio Brasileiro, A Semente do Milagre, Mártires da Imortalidade, A vida entre outras coisas, A Praça da República, O Banco da Praça, Ali Naquele Bar. Saiba na página Home.

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