Redação e Linguística

O que é estilística ou figura de linguagem?

Resumo

A estilística é a parte da linguística que se dedica ao estilo e aos recursos expressivos para enriquecer a comunicação. Ela estuda o estilo e o uso de recursos expressivos na linguagem para explorar a capacidade criativa e tornar o discurso mais rico em significado.

Leia também Neologismo Semântico e Transformação da Linguagem https://luizbucalon.com.br/o-neologismo-semantico-e-a-transformacao-da-linguagem/

As figuras de linguagem são recursos expressivos que permitem uma comunicação fluida e criativa, saindo muitas vezes da literalidade. Elas incluem figuras de semântica, sintaxe e som/fonética, cada uma com subdivisões específicas para expressar diferentes intenções dos falantes.

As figuras de linguagem são empregadas para gerar efeitos nos discursos, ampliando ideias que não seriam possíveis apenas com o uso literal das palavras. Elas podem dar efeitos de exagero, ausência, similaridade, lirismo ou estranheza, priorizando a alteração na construção das sentenças, no significado ou na sonoridade.

As principais figuras de linguagem incluem a metáfora, catacrese, personificação, sinestesia, gradação, metonímia, ironia, hipérbole, eufemismo, antítese e paradoxo, cada uma com características e usos específicos para enriquecer a expressão na comunicação.

Na categoria de figuras de semântica, temos a metáfora, que faz comparações sem indicar termos comparativos, a catacrese, que substitui termos específicos, a personificação, que atribui características humanas a objetos, a sinestesia, que mistura sensações diferentes, entre outras.

As figuras de sintaxe incluem pleonasmo, silepse, elipse, zeugma, assíndeto, polissíndeto, anáfora, hipérbato e anacoluto, que envolvem a construção das frases e a organização das palavras para gerar efeitos estilísticos na comunicação.

Por fim, as figuras de fonética englobam a aliteração, assonância, paranomásia e onomatopeia, que focam na repetição de sons consonantais ou vocálicos, na aproximação de palavras com sons semelhantes, e na reprodução de sons e barulhos pela escrita para enriquecer o texto e torná-lo mais expressivo.

luizbucalon

Consultoria e aprofundamento no assunto clic no WhatsApp acima

Luiz Carlos Bucalon, nasceu em 12 de março de 1964, na cidade de Maringá-Pr. Em 1980, lançou, em edição independente, o seu primeiro livro de poemas, "Câncer Amigo". Seguiu escrevendo poemas, crônicas, contos, ensaios, teatro, humor, biobibliografias e romance. Foram trinta e quatro títulos publicados, pelo então poeta marginal -- contemporâneo a Paulo Leminnski e outros expoentes. Bucalon, além de escritor e editor, foi também declamador, palestrante e divulgador de sua própria obra, de cidade em cidade, no Brasil e na Argentina. Seu mais recente livro, "Só Dói Quando Respiro", de poemas, é de 2021, publicado digitalmente em formato e-book. Obras (muitas também em espanhol) - Poemas: Câncer Amigo, A Palavra é um Ser Vivo, A Corsária e o Vento Santo, Roda Viva, Madá Madalena, Novas Asas, Um Lapso no Tempo, Uma que não vejo, Outra que não toco, Poema a Quatro Mãos (com Nice Vasconcelos), Escrever é coisa de louco, Bailarina Madrugada, Poeta de Ruas e Bares, Poemarte, Na Barra de Santos, Era eu naquele quadro, A Rosa e o Espinho, Dia Noite e Chuva Por onde Andaluzia, Poeta Cigano, Rodoviárias São Corredores, A poesia diz rimada, Poesia Presa no Espelho, Poema se faz ao poemar Poesia líquida é música. - Romance, conto, teatro, ensaio, crônica: Em Busca do Amor, Lânguida e Felina, O Globalicídio Brasileiro, A Semente do Milagre, Mártires da Imortalidade, A vida entre outras coisas, A Praça da República, O Banco da Praça, Ali Naquele Bar. Saiba na página Home.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *