Literatura e Autores

Realismo

A verossimilhança e o retrato da realidade como ela é.

Machado de Assis no Brasil e Gustave Flaubert na Europa.

O Realismo refletia os conflitos sociais da época.

No Brasil, o realismo foi um movimento literário em que seu principal expoente foi Machado de Assis. Esse estilo teve início no país com a publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, um dos romances mais célebres de Machado. O realismo buscava a objetividade e a racionalidade, em contraposição ao Romantismo, valorizando a verossimilhança e retratando a realidade como ela era.

Na Europa, o marco inicial do realismo na Literatura foi o romance Madame Bovary, de Gustave Flaubert. Nesse período, a burguesia consolidou seu poder com os avanços da Segunda Revolução Industrial, marcada pelo desenvolvimento científico e tecnológico. O positivismo influenciou as correntes filosóficas da época, com a criação de uma análise social baseada nos métodos das ciências exatas e biológicas.

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No Brasil, o realismo coincidiu com o reinado de Dom Pedro II, marcado por tensões políticas e a Guerra do Paraguai. A abolição da escravatura, em 1888, e a proclamação da república em 1889 foram eventos importantes desse período. Os militares tomaram o poder, influenciados pelo positivismo, e o país passou por mudanças econômicas e políticas significativas.

O realismo apontava para uma representação fiel da realidade, com a preferência por temas que refletiam os conflitos sociais da época. Enquanto os românticos (Romantismo) idealizavam a mulher, o amor e o herói, os realistas retratavam a mulher adúltera, o amor corrompido e as condições miseráveis da vida urbana. A linguagem era objetiva, com poucas interferências pessoais, e a abordagem psicológica era detalhada.

O Naturalismo, desdobramento do realismo, enfatizava o homem como um objeto que devia ser estudado cientificamente, com destaque para os aspectos animalescos da humanidade. As obras naturalistas (Naturalismo) abordavam instintos, taras sexuais e agressividade das personagens, refletindo as ideias do determinismo e do evolucionismo de Darwin. Encontre aqui

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Luiz Carlos Bucalon, nasceu em 12 de março de 1964, na cidade de Maringá-Pr. Em 1980, lançou, em edição independente, o seu primeiro livro de poemas, "Câncer Amigo". Seguiu escrevendo poemas, crônicas, contos, ensaios, teatro, humor, biobibliografias e romance. Foram trinta e quatro títulos publicados, pelo então poeta marginal -- contemporâneo a Paulo Leminnski e outros expoentes. Bucalon, além de escritor e editor, foi também declamador, palestrante e divulgador de sua própria obra, de cidade em cidade, no Brasil e na Argentina. Seu mais recente livro, "Só Dói Quando Respiro", de poemas, é de 2021, publicado digitalmente em formato e-book. Obras (muitas também em espanhol) - Poemas: Câncer Amigo, A Palavra é um Ser Vivo, A Corsária e o Vento Santo, Roda Viva, Madá Madalena, Novas Asas, Um Lapso no Tempo, Uma que não vejo, Outra que não toco, Poema a Quatro Mãos (com Nice Vasconcelos), Escrever é coisa de louco, Bailarina Madrugada, Poeta de Ruas e Bares, Poemarte, Na Barra de Santos, Era eu naquele quadro, A Rosa e o Espinho, Dia Noite e Chuva Por onde Andaluzia, Poeta Cigano, Rodoviárias São Corredores, A poesia diz rimada, Poesia Presa no Espelho, Poema se faz ao poemar Poesia líquida é música. - Romance, conto, teatro, ensaio, crônica: Em Busca do Amor, Lânguida e Felina, O Globalicídio Brasileiro, A Semente do Milagre, Mártires da Imortalidade, A vida entre outras coisas, A Praça da República, O Banco da Praça, Ali Naquele Bar. Saiba na página Home.

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