Redação e Linguística

O que são vícios de linguagem ou expressões inadequadas?

Resumo

Os vícios de linguagem são expressões ou estruturas linguísticas inadequadas que desviam das normas gramaticais cultas. Existem diversos tipos de vícios de linguagem, como ambiguidade, barbarismo, cacofonia, estrangeirismo, hiato, colisão, eco, pleonasmo, solecismo, preciosismo, plebeísmo, arcaísmo e parequema.

A ambiguidade ocorre quando uma expressão tem duplo sentido não intencional, como o exemplo de quem venceu quem em uma frase. O barbarismo é o uso incorreto de termos devido à pronúncia, escrita ou significado, como no caso de “problema” escrito de forma errada. A cacofonia é a aproximação de palavras que geram um som desagradável, como o uso inadvertido de “cadela” ao invés de “cadê ela”.

O estrangeirismo consiste no uso de palavras de outras línguas quando há equivalente em português, como “outdoor” em vez de “cartaz”. Hiato é a repetição de vogais idênticas, enquanto colisão ocorre com consoantes. Eco é a rima acidental, e pleonasmo é o uso desnecessário de expressões, como “para dentro de casa”.

Solecismo refere-se a erros de concordância, regência ou colocação, como a falta de concordância em “só falta três passageiros”. Preciosismo é a utilização de linguagem rebuscada, enquanto plebeísmo envolve expressões populares ou gírias. Arcaísmo é o uso de expressões em desuso, como “boticário” no lugar de farmacêutico. Por fim, parequema é a proximidade de sons entre sílabas de palavras.

Portanto, os vícios de linguagem refletem o desconhecimento ou desatenção do enunciador em relação às normas gramaticais cultas, o que pode prejudicar a clareza e compreensão da mensagem transmitida.

luizbucalon

Luiz Carlos Bucalon, nasceu em 12 de março de 1964, na cidade de Maringá-Pr. Em 1980, lançou, em edição independente, o seu primeiro livro de poemas, "Câncer Amigo". Seguiu escrevendo poemas, crônicas, contos, ensaios, teatro, humor, biobibliografias e romance. Foram trinta e quatro títulos publicados, pelo então poeta marginal -- contemporâneo a Paulo Leminnski e outros expoentes. Bucalon, além de escritor e editor, foi também declamador, palestrante e divulgador de sua própria obra, de cidade em cidade, no Brasil e na Argentina. Seu mais recente livro, "Só Dói Quando Respiro", de poemas, é de 2021, publicado digitalmente em formato e-book. Obras (muitas também em espanhol) - Poemas: Câncer Amigo, A Palavra é um Ser Vivo, A Corsária e o Vento Santo, Roda Viva, Madá Madalena, Novas Asas, Um Lapso no Tempo, Uma que não vejo, Outra que não toco, Poema a Quatro Mãos (com Nice Vasconcelos), Escrever é coisa de louco, Bailarina Madrugada, Poeta de Ruas e Bares, Poemarte, Na Barra de Santos, Era eu naquele quadro, A Rosa e o Espinho, Dia Noite e Chuva Por onde Andaluzia, Poeta Cigano, Rodoviárias São Corredores, A poesia diz rimada, Poesia Presa no Espelho, Poema se faz ao poemar Poesia líquida é música. - Romance, conto, teatro, ensaio, crônica: Em Busca do Amor, Lânguida e Felina, O Globalicídio Brasileiro, A Semente do Milagre, Mártires da Imortalidade, A vida entre outras coisas, A Praça da República, O Banco da Praça, Ali Naquele Bar. Saiba na página Home.

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