Literatura e Autores

Lima Barreto

A vida política pós-Proclamação da República.

Crítica à mentalidade burguesa da época.

Buscando o “escrever brasileiro”.

Lima Barreto foi um importante escritor brasileiro da fase Pré-Modernista (Pré-Modernismo) da literatura, com obras impregnadas de fatos históricos e uma perspectiva da sociedade carioca, criticando a mentalidade burguesa da época. Nasceu em 1881 no Rio de Janeiro, enfrentando preconceito por ser mestiço e pobre, perdendo a mãe aos 7 anos e sendo sustentado pelo pai. Começou Engenharia, mas abandonou para sustentar os irmãos e trabalhou no Ministério da Guerra até se aposentar.

Ingressou no jornalismo em 1905 e lançou a revista “Floreal”, além de estrear na Literatura em 1909 com “Recordações do Escrivão Isaías Caminha”, um romance autobiográfico que critica o preconceito racial e o jornalismo carioca. Em 1915, publicou “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, obra-prima que descreve a vida política pós-Proclamação da República.

Lima Barreto representou a transição literária do Pré-Modernismo, buscando uma linguagem simples e coloquial, ignorando normas gramaticais e estilísticas , o que gerou críticas dos conservadores. Suas obras refletiam preocupações sociais e integravam a Literatura desvinculada dos padrões vigentes, explorando injustiças sociais e dificuldades da República.

O escritor enfrentou críticas dos letrados tradicionais por revelar a vida cotidiana das classes populares sem idealizações, tornando-se uma espécie de cronista e caricaturista. Com um estilo literário peculiar, Lima Barreto buscou sempre “escrever brasileiro” com simplicidade, refletindo injustiças sociais e desafios da época.

Sua saúde mental foi afetada pela rebelião contra a mediocridade reinante e a doença do pai, levando-o ao álcool e crises de alienação mental. Internado duas vezes, iniciou a escrita de “Cemitério dos Vivos”, expressando seu sofrimento em viver à margem da sociedade.

Lima Barreto faleceu em 1922, aos 41 anos, deixando um legado de obras literárias que exploram as contradições e desafios da sociedade brasileira. Sua vida foi marcada por preconceitos, mas sua escrita resistiu e continua a inspirar novas gerações. Suas obras abrangem romances, crônicas e sátiras políticas, revelando um olhar crítico e empático para com a realidade nacional. Encontre aqui

luizbucalon


Luiz Carlos Bucalon, nasceu em 12 de março de 1964, na cidade de Maringá-Pr. Em 1980, lançou, em edição independente, o seu primeiro livro de poemas, "Câncer Amigo". Seguiu escrevendo poemas, crônicas, contos, ensaios, teatro, humor, biobibliografias e romance. Foram trinta e quatro títulos publicados, pelo então poeta marginal -- contemporâneo a Paulo Leminnski e outros expoentes. Bucalon, além de escritor e editor, foi também declamador, palestrante e divulgador de sua própria obra, de cidade em cidade, no Brasil e na Argentina. Seu mais recente livro, "Só Dói Quando Respiro", de poemas, é de 2021, publicado digitalmente em formato e-book. Obras (muitas também em espanhol) - Poemas: Câncer Amigo, A Palavra é um Ser Vivo, A Corsária e o Vento Santo, Roda Viva, Madá Madalena, Novas Asas, Um Lapso no Tempo, Uma que não vejo, Outra que não toco, Poema a Quatro Mãos (com Nice Vasconcelos), Escrever é coisa de louco, Bailarina Madrugada, Poeta de Ruas e Bares, Poemarte, Na Barra de Santos, Era eu naquele quadro, A Rosa e o Espinho, Dia Noite e Chuva Por onde Andaluzia, Poeta Cigano, Rodoviárias São Corredores, A poesia diz rimada, Poesia Presa no Espelho, Poema se faz ao poemar Poesia líquida é música. - Romance, conto, teatro, ensaio, crônica: Em Busca do Amor, Lânguida e Felina, O Globalicídio Brasileiro, A Semente do Milagre, Mártires da Imortalidade, A vida entre outras coisas, A Praça da República, O Banco da Praça, Ali Naquele Bar. Saiba na página Home.

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