Literatura e Autores

Kaká Werá Jecupé

Por várias aldeias no Brasil e no Paraguai.

“A Terra dos Mil Povos – História Indígena do Brasil Contada por um Índio”.

Fundou a Nova Tribo, a primeira editora indígena do Brasil

Kaká Werá Jecupé, nascido em São Paulo em 1964, é um escritor, ambientalista e tradutor. Ele é descendente do povo tapuia e acolhido pela comunidade guarani, e seu trabalho se baseia em uma extensa pesquisa histórica, linguística e cultural desses povos indígenas. Ele valoriza, registra e difunde os saberes ancestrais por meio de processos educacionais.

Nos anos 80, Werá viveu entre os guaranis em Parelheiros, São Paulo, e passou 12 anos em um processo de iniciação espiritual, peregrinando por várias aldeias no Brasil e no Paraguai. Durante essa jornada, ele aprendeu os fundamentos do bem viver, a história, a filosofia e os saberes ancestrais do povo guarani.

Em 1994, ele fundou a Nova Tribo, a primeira editora indígena do Brasil, e publicou seu primeiro livro, Oré Awé – Todas as vezes que dissemos adeus. Nesse romance autobiográfico, ele aborda questões identitárias e os conflitos entre seu povo e os não indígenas, propondo um futuro harmonioso entre as culturas indígena e ocidental.

Werá também tem se dedicado à difusão da cultura indígena. Em 1998, ele começou a lecionar na Universidade Holística Internacional da Paz (Unipaz) e inaugurou o Instituto Arapoty em Itapecerica da Serra, São Paulo, que visa difundir as culturas e tradições indígenas, estimulando a produção sustentável e o trabalho comunitário.

Em sua obra Tupã Tenondé, publicada em 2001, Werá apresenta cantos tradicionais guaranis acompanhados de traduções e comentários filosóficos e etimológicos. Ele também publicou outros livros, como A Terra dos Mil Povos – História Indígena do Brasil Contada por um Índio (1998), O Trovão e o Vento: Um Caminho de Evolução pelo Xamanismo Tupi-Guarani (2016), entre outros.

Além de seu trabalho como escritor, Werá também se tornou o primeiro indígena a concorrer a uma vaga no Senado Federal pelo Partido Verde em 2014. Ele é reconhecido como um importante difusor da cultura e história indígena, bem como defensor do meio ambiente e dos seres que nele habitam. Encontre aqui

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Luiz Carlos Bucalon, nasceu em 12 de março de 1964, na cidade de Maringá-Pr. Em 1980, lançou, em edição independente, o seu primeiro livro de poemas, "Câncer Amigo". Seguiu escrevendo poemas, crônicas, contos, ensaios, teatro, humor, biobibliografias e romance. Foram trinta e quatro títulos publicados, pelo então poeta marginal -- contemporâneo a Paulo Leminnski e outros expoentes. Bucalon, além de escritor e editor, foi também declamador, palestrante e divulgador de sua própria obra, de cidade em cidade, no Brasil e na Argentina. Seu mais recente livro, "Só Dói Quando Respiro", de poemas, é de 2021, publicado digitalmente em formato e-book. Obras (muitas também em espanhol) - Poemas: Câncer Amigo, A Palavra é um Ser Vivo, A Corsária e o Vento Santo, Roda Viva, Madá Madalena, Novas Asas, Um Lapso no Tempo, Uma que não vejo, Outra que não toco, Poema a Quatro Mãos (com Nice Vasconcelos), Escrever é coisa de louco, Bailarina Madrugada, Poeta de Ruas e Bares, Poemarte, Na Barra de Santos, Era eu naquele quadro, A Rosa e o Espinho, Dia Noite e Chuva Por onde Andaluzia, Poeta Cigano, Rodoviárias São Corredores, A poesia diz rimada, Poesia Presa no Espelho, Poema se faz ao poemar Poesia líquida é música. - Romance, conto, teatro, ensaio, crônica: Em Busca do Amor, Lânguida e Felina, O Globalicídio Brasileiro, A Semente do Milagre, Mártires da Imortalidade, A vida entre outras coisas, A Praça da República, O Banco da Praça, Ali Naquele Bar. Saiba na página Home.

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