Literatura e Autores

Alphonsus de Guimaraens

Os próprios sentimentos e amargura numa poesia de morte, dor e angústia.

Misticismo, espiritualidade e religiosidade católica.

Formado em Direito trabalhou como promotor e juiz.

Alphonsus de Guimaraens (1870-1921) foi um famoso escritor simbolista (Simbolismo) no Brasil. Nascido em Ouro Preto, Minas Gerais, ele estudou Direito em São Paulo e se formou em Minas Gerais, onde também trabalhou como promotor e juiz. Guimaraens ficou conhecido por sua poesia melancólica, que foi influenciada pela morte de sua noiva, Constança, quando ele tinha apenas 18 anos.

Apesar de sua vida boêmia, Alphonsus se casou com Zenaide de Oliveira e teve 14 filhos, dois dos quais se tornaram escritores. Em 1899, ele publicou seu primeiro livro de poesia , intitulado Dona Mística. Durante uma viagem ao Rio de Janeiro, ele conheceu Cruz e Souza, considerado o precursor do Simbolismo no Brasil.

Alphonsus de Guimaraens faleceu em Mariana, Minas Gerais, em 1921. Ele era conhecido por usar o pseudônimo de “Alphonsus Guimaraens” e também era chamado de “Solitário de Mariana”. Além disso, ele era sobrinho do escritor Bernardo de Guimarães, autor do famoso romance “A Escrava Isaura”.

A obra de Guimaraens era marcada pelo misticismo, espiritualidade e religiosidade católica. Ele explorou temas como a morte, a dor e o sofrimento em sua poesia , como forma de expressar seus próprios sentimentos e angústias. Embora tenha escrito prosa , foi na poesia que ele teve maior destaque.

Algumas de suas principais obras de poesia incluem “Setenário das dores de Nossa Senhora”, “Dona Mística”, “Cãmara Ardente”, “Kyriale” e “Pauvre Lyre”. Após sua morte, foram publicadas as obras póstumas “Pastoral aos crentes do amor da morte” e “Poesia”.

Para exemplificar a linguagem e os temas presentes na poesia de Alphonsus de Guimaraens, três de seus poemas são apresentados: “Ismália”, “Ai Dos Que Vivem, Se Não Fora O Sono” e “A Passiflora”. Todos eles refletem sua melancolia e o uso de Simbolismo para transmitir suas emoções. Encontre aqui

luizbucalon


Luiz Carlos Bucalon, nasceu em 12 de março de 1964, na cidade de Maringá-Pr. Em 1980, lançou, em edição independente, o seu primeiro livro de poemas, "Câncer Amigo". Seguiu escrevendo poemas, crônicas, contos, ensaios, teatro, humor, biobibliografias e romance. Foram trinta e quatro títulos publicados, pelo então poeta marginal -- contemporâneo a Paulo Leminnski e outros expoentes. Bucalon, além de escritor e editor, foi também declamador, palestrante e divulgador de sua própria obra, de cidade em cidade, no Brasil e na Argentina. Seu mais recente livro, "Só Dói Quando Respiro", de poemas, é de 2021, publicado digitalmente em formato e-book. Obras (muitas também em espanhol) - Poemas: Câncer Amigo, A Palavra é um Ser Vivo, A Corsária e o Vento Santo, Roda Viva, Madá Madalena, Novas Asas, Um Lapso no Tempo, Uma que não vejo, Outra que não toco, Poema a Quatro Mãos (com Nice Vasconcelos), Escrever é coisa de louco, Bailarina Madrugada, Poeta de Ruas e Bares, Poemarte, Na Barra de Santos, Era eu naquele quadro, A Rosa e o Espinho, Dia Noite e Chuva Por onde Andaluzia, Poeta Cigano, Rodoviárias São Corredores, A poesia diz rimada, Poesia Presa no Espelho, Poema se faz ao poemar Poesia líquida é música. - Romance, conto, teatro, ensaio, crônica: Em Busca do Amor, Lânguida e Felina, O Globalicídio Brasileiro, A Semente do Milagre, Mártires da Imortalidade, A vida entre outras coisas, A Praça da República, O Banco da Praça, Ali Naquele Bar. Saiba na página Home.

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