Cruz e Sousa
Educado com o apoio do ex-“dono” de sua mãe, escrava liberta.
Fervoroso lutador contra a escravidão e o racismo.
Cruz e Sousa foi um importante poeta simbolista (Simbolismo) brasileiro. Nascido em 24 de novembro de 1861, ele teve acesso à educação graças ao apoio do ex-“dono” de sua mãe, que era escrava liberta. A vida de Cruz e Sousa foi marcada pelo preconceito racial, mas ele lutou fervorosamente contra a escravidão e o racismo. Para sobreviver, trabalhou em companhias de teatro e posteriormente na Estrada de Ferro Central do Brasil, onde contraiu tuberculose e faleceu em 1898.
O poeta lançou seus dois primeiros livros, “Missal” e “Broquéis”, em 1893. Suas obras apresentam características simbolistas (Simbolismo) como sinestesia, misticismo, rigor formal, pessimismo e alegorias em letras maiúsculas. Cruz e Sousa também explorou temas como angústia, cor branca (possivelmente como símbolo de pureza), pobreza, preconceito racial e morte.
Nascido em Florianópolis, Santa Catarina, em 24 de novembro de 1861, Cruz e Sousa recebeu educação através do apoio do coronel Guilherme Xavier de Sousa, antigo “dono” de sua mãe. Ele já compunha versos aos 8 anos e estudou no Ateneu Provincial Catarinense como bolsista. Durante sua vida, o poeta trabalhou em companhias de teatro e fundou o jornal Colombo. Ele também lutou contra o preconceito racial, sendo impedido de assumir um cargo de promotor em Laguna por causa de sua cor de pele.
Cruz e Sousa, conhecido como o Dante Negro ou o Cisne Negro, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1890 e lançou seu primeiro livro, “Missal”, em 1893. Além de sua carreira como escritor, ele trabalhou na Estrada de Ferro Central do Brasil para sustentar-se, mas acabou contraindo tuberculose e falecendo em 1898.
O estilo literário de Cruz e Sousa marcou o início do Simbolismo no Brasil. Suas obras apresentam características como pessimismo, antipositivismo, sinestesia, alienação social, sugestão, antirromantismo, misticismo, crença em um mundo ideal, sondagem interior, uso de reticências, musicalidade e alegorias em letras maiúsculas. Seus poemas são marcados por uma profunda filosofia, angústia metafísica, obsessão pela cor branca, temas sociais como pobreza e preconceito, e morbidez.
Algumas das obras mais conhecidas de Cruz e Sousa são “Missal”, “Broquéis”, “Evocações”, “Faróis”, “Últimos sonetos”, “Poemas inéditos” e “Últimos inéditos”.
No Soneto “Sonho branco”, do livro “Broquéis”, o eu lírico descreve um sonho vestido de linho e rosas brancas, simbolizando pureza. O poema também utiliza sinestesia, com combinação de diferentes sentidos físicos, como visão e audição. Já o poema “Lésbia”, também presente em “Broquéis”, retrata uma mulher lésbica de forma preconceituosa, associando-a a plantas carnívoras e serpentes cruéis. O uso de reticências confere um tom vago e impreciso aos versos.
Cruz e Sousa deixou um legado importante para a Literatura brasileira , sendo considerado um dos grandes nomes do Simbolismo . Suas obras retratam não apenas sua luta contra o preconceito racial, mas também exploram temas universais como morte, angústia e o idealismo. Encontre aqui
luizbucalon
Luiz Bucalon
Luiz Carlos Bucalon, nasceu em 12 de março de 1964, na cidade de Maringá-Pr. Em 1980, lançou, em edição independente, o seu primeiro livro de poemas, "Câncer Amigo". Seguiu escrevendo poemas, crônicas, contos, ensaios, teatro, humor, biobibliografias e romance. Foram trinta e quatro títulos publicados, pelo então poeta marginal -- contemporâneo a Paulo Leminnski e outros expoentes. Bucalon, além de escritor e editor, foi também declamador, palestrante e divulgador de sua própria obra, de cidade em cidade, no Brasil e na Argentina. Seu mais recente livro, "Só Dói Quando Respiro", de poemas, é de 2021, publicado digitalmente em formato e-book. Obras (muitas também em espanhol) - Poemas: Câncer Amigo, A Palavra é um Ser Vivo, A Corsária e o Vento Santo, Roda Viva, Madá Madalena, Novas Asas, Um Lapso no Tempo, Uma que não vejo, Outra que não toco, Poema a Quatro Mãos (com Nice Vasconcelos), Escrever é coisa de louco, Bailarina Madrugada, Poeta de Ruas e Bares, Poemarte, Na Barra de Santos, Era eu naquele quadro, A Rosa e o Espinho, Dia Noite e Chuva Por onde Andaluzia, Poeta Cigano, Rodoviárias São Corredores, A poesia diz rimada, Poesia Presa no Espelho, Poema se faz ao poemar Poesia líquida é música. - Romance, conto, teatro, ensaio, crônica: Em Busca do Amor, Lânguida e Felina, O Globalicídio Brasileiro, A Semente do Milagre, Mártires da Imortalidade, A vida entre outras coisas, A Praça da República, O Banco da Praça, Ali Naquele Bar. Saiba na página Home.