João Cabral de Melo Neto
Rigor estético, poemas que evitam confessionalismos sob rimas toantes.
O retrato da vida difícil no nordeste brasileiro, “Morte e Vida Severina”.
João Cabral de Melo Neto foi um poeta e diplomata brasileiro nascido em Recife, em 1920. Sua obra poética é caracterizada pelo rigor estético, com poemas que evitam confessionalismos e fazem uso de rimas toantes. Ele foi pioneiro na criação de uma nova forma de fazer poesia no Brasil, que vai desde o Surrealismo até a poesia popular.
Filho de Luís Antônio Cabral de Melo e Carmen Carneiro Leão Cabral de Melo, ele passou parte de sua infância em cidades pernambucanas. Em 1942, mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro, onde publicou seu primeiro livro, “Pedra do Sono”. No mesmo ano, entrou para o Ministério das Relações Exteriores como diplomata.
Durante sua carreira diplomática, João Cabral passou por vários países e se destacou como cônsul-geral da cidade do Porto, em Portugal, entre 1984 e 1987. Em 1990, foi aposentado, e pouco depois começou a enfrentar problemas de saúde, incluindo cegueira e depressão. Ele faleceu em 1999, aos 79 anos, vítima de um ataque cardíaco.
Uma das principais obras de João Cabral de Melo Neto foi “Morte e Vida Severina”, que o consagrou como poeta. Seus livros foram traduzidos para diversos idiomas e sua obra é reconhecida em vários países. Em 1968, ele foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, e em seu discurso de posse, homenageou o jornalista Assis Chateaubriand.
Além disso, João Cabral recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira, incluindo o Prêmio Jabuti, o Prêmio Olavo Bilac e o Prêmio Bienal Nestlé. Sua obra inclui livros como “Pedra do Sono”, “O Engenheiro”, “O Rio” e “A Educação pela Pedra”.
Alguns poemas famosos de João Cabral de Melo Neto são “Vida e Morte Severina”, que retrata a vida difícil no nordeste brasileiro, “O Relógio”, que reflete sobre a passageira da vida, e “Tecendo a Manhã”, que aborda a interconexão entre os seres vivos.
Em resumo, João Cabral de Melo Neto foi um renomado poeta e diplomata brasileiro, conhecido por sua obra poética caracterizada pelo rigor estético. Suas obras, como “Morte e Vida Severina”, tornaram-se clássicos da Literatura brasileira e foram traduzidas para diversos idiomas. Ele foi membro da Academia Brasileira de Letras e recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira. Encontre aqui
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Luiz Bucalon
Luiz Carlos Bucalon, nasceu em 12 de março de 1964, na cidade de Maringá-Pr. Em 1980, lançou, em edição independente, o seu primeiro livro de poemas, "Câncer Amigo". Seguiu escrevendo poemas, crônicas, contos, ensaios, teatro, humor, biobibliografias e romance. Foram trinta e quatro títulos publicados, pelo então poeta marginal -- contemporâneo a Paulo Leminnski e outros expoentes. Bucalon, além de escritor e editor, foi também declamador, palestrante e divulgador de sua própria obra, de cidade em cidade, no Brasil e na Argentina. Seu mais recente livro, "Só Dói Quando Respiro", de poemas, é de 2021, publicado digitalmente em formato e-book. Obras (muitas também em espanhol) - Poemas: Câncer Amigo, A Palavra é um Ser Vivo, A Corsária e o Vento Santo, Roda Viva, Madá Madalena, Novas Asas, Um Lapso no Tempo, Uma que não vejo, Outra que não toco, Poema a Quatro Mãos (com Nice Vasconcelos), Escrever é coisa de louco, Bailarina Madrugada, Poeta de Ruas e Bares, Poemarte, Na Barra de Santos, Era eu naquele quadro, A Rosa e o Espinho, Dia Noite e Chuva Por onde Andaluzia, Poeta Cigano, Rodoviárias São Corredores, A poesia diz rimada, Poesia Presa no Espelho, Poema se faz ao poemar Poesia líquida é música. - Romance, conto, teatro, ensaio, crônica: Em Busca do Amor, Lânguida e Felina, O Globalicídio Brasileiro, A Semente do Milagre, Mártires da Imortalidade, A vida entre outras coisas, A Praça da República, O Banco da Praça, Ali Naquele Bar. Saiba na página Home.