Nísia Floresta
Uma das primeiras defensoras do pensamento feminista no Brasil.
Rompendo limites impostos às mulheres na sociedade da época.
Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, foi uma educadora, escritora e jornalista nascida no Rio Grande do Norte em 1810. Ela foi uma das primeiras defensoras do pensamento feminista no Brasil, afirmando que a educação era essencial para a emancipação das mulheres. Além de lutar pelos direitos das mulheres, Nísia também era a favor da abolição da escravidão e da liberdade religiosa, em uma época em que apenas homens brancos e de elite possuíam direitos básicos.
Ela fundou o Colégio Augusto no Rio de Janeiro em 1838, oferecendo educação para meninas e adolescentes que ia além das atividades domésticas. Neste colégio, as alunas estudavam diversas disciplinas, como gramática, línguas estrangeiras, ciências e geografia. Nísia foi uma das primeiras mulheres no Brasil a publicar textos em jornais de grande circulação, influenciando a prática educacional e rompendo com os limites impostos às mulheres na sociedade da época.
Em seus escritos, Nísia defendia os direitos das mulheres à educação e ao trabalho, contestando a visão de superioridade masculina e identificando as origens do machismo na sociedade brasileira. Ela questionava a exclusão das mulheres dos cargos públicos e afirmava a importância da ciência e da educação para a virtude e a felicidade, tanto na vida privada quanto na pública. Leia Direitos das mulheres e injustiça dos homens, de Nisia Floresta.
Além de seus escritos feministas, Nísia também abordou temas como a situação dos povos indígenas no Brasil e criticou o sistema escravocrata. Sua atuação influenciou o movimento abolicionista e contribuiu para a ampliação dos direitos das mulheres no país. Ela faleceu em Rouen, na França, em 1885, e hoje a cidade em que nasceu no Rio Grande do Norte leva o seu nome em homenagem à sua trajetória e legado. Encontre aqui
luizbucalon
Luiz Bucalon
Luiz Carlos Bucalon, nasceu em 12 de março de 1964, na cidade de Maringá-Pr. Em 1980, lançou, em edição independente, o seu primeiro livro de poemas, "Câncer Amigo". Seguiu escrevendo poemas, crônicas, contos, ensaios, teatro, humor, biobibliografias e romance. Foram trinta e quatro títulos publicados, pelo então poeta marginal -- contemporâneo a Paulo Leminnski e outros expoentes. Bucalon, além de escritor e editor, foi também declamador, palestrante e divulgador de sua própria obra, de cidade em cidade, no Brasil e na Argentina. Seu mais recente livro, "Só Dói Quando Respiro", de poemas, é de 2021, publicado digitalmente em formato e-book. Obras (muitas também em espanhol) - Poemas: Câncer Amigo, A Palavra é um Ser Vivo, A Corsária e o Vento Santo, Roda Viva, Madá Madalena, Novas Asas, Um Lapso no Tempo, Uma que não vejo, Outra que não toco, Poema a Quatro Mãos (com Nice Vasconcelos), Escrever é coisa de louco, Bailarina Madrugada, Poeta de Ruas e Bares, Poemarte, Na Barra de Santos, Era eu naquele quadro, A Rosa e o Espinho, Dia Noite e Chuva Por onde Andaluzia, Poeta Cigano, Rodoviárias São Corredores, A poesia diz rimada, Poesia Presa no Espelho, Poema se faz ao poemar Poesia líquida é música. - Romance, conto, teatro, ensaio, crônica: Em Busca do Amor, Lânguida e Felina, O Globalicídio Brasileiro, A Semente do Milagre, Mártires da Imortalidade, A vida entre outras coisas, A Praça da República, O Banco da Praça, Ali Naquele Bar. Saiba na página Home.