Redação e Linguística

O que é epopeia ou poema épico?

Resumo

A epopeia, ou poema épico, é um gênero narrativo escrito em versos que teve origem na Antiguidade e entrou em decadência no século XVIII com o surgimento do romance em prosa. Esse tipo de obra é dividido em cantos e tem como protagonista um herói virtuoso capaz de superar grandes desafios para cumprir sua missão. Exemplos de epopeias famosas incluem a Ilíada e a Odisseia de Homero, a Eneida de Virgílio e Os Lusíadas de Camões.

A epopeia destaca-se por enaltecer um povo através dos feitos heroicos do protagonista, que é um modelo de virtude representativo de sua nação. O herói enfrenta grandes obstáculos e aventuras associadas a fatos históricos, ressaltando seu heroísmo diante das dificuldades extraordinárias que enfrenta. No entanto, com a ascensão do romance, o gênero épico entrou em declínio no século XVIII.

Além das epopeias citadas, a Epopeia de Gilgamesh é uma obra importante que narra a história de Gilgamesh, rei de Uruk, durante o início do período da segunda dinastia por volta de 2700-2500 a. C. Considerada o documento mais antigo produzido pela humanidade, a epopeia destaca-se por sua antiguidade e relevância histórica.

A estrutura de um poema épico clássico envolve a divisão em cantos, o prólogo que apresenta o herói e a temática, a invocação a uma divindade para inspiração, a narrativa das aventuras do protagonista e o epílogo que encerra a história. Elementos como o herói corajoso, os obstáculos a serem superados, a intervenção de deuses e seres mitológicos, além de feitos extraordinários e perigos, caracterizam uma epopeia.

Exemplos de epopeias como o “Canto I” da Ilíada de Homero, o “Canto X” da Odisseia e o “Canto XII” da Eneida de Virgílio demonstram a grandiosidade e a complexidade desse gênero. Além disso, epopeias brasileiras como “O Uraguai” de Basílio da Gama e “Caramuru” de Frei José de Santa Rita Durão contribuíram para a diversidade e a riqueza do gênero épico. Mesmo com o declínio das epopeias, sua importância na história da literatura é incontestável.

luizbucalon

Luiz Carlos Bucalon, nasceu em 12 de março de 1964, na cidade de Maringá-Pr. Em 1980, lançou, em edição independente, o seu primeiro livro de poemas, "Câncer Amigo". Seguiu escrevendo poemas, crônicas, contos, ensaios, teatro, humor, biobibliografias e romance. Foram trinta e quatro títulos publicados, pelo então poeta marginal -- contemporâneo a Paulo Leminnski e outros expoentes. Bucalon, além de escritor e editor, foi também declamador, palestrante e divulgador de sua própria obra, de cidade em cidade, no Brasil e na Argentina. Seu mais recente livro, "Só Dói Quando Respiro", de poemas, é de 2021, publicado digitalmente em formato e-book. Obras (muitas também em espanhol) - Poemas: Câncer Amigo, A Palavra é um Ser Vivo, A Corsária e o Vento Santo, Roda Viva, Madá Madalena, Novas Asas, Um Lapso no Tempo, Uma que não vejo, Outra que não toco, Poema a Quatro Mãos (com Nice Vasconcelos), Escrever é coisa de louco, Bailarina Madrugada, Poeta de Ruas e Bares, Poemarte, Na Barra de Santos, Era eu naquele quadro, A Rosa e o Espinho, Dia Noite e Chuva Por onde Andaluzia, Poeta Cigano, Rodoviárias São Corredores, A poesia diz rimada, Poesia Presa no Espelho, Poema se faz ao poemar Poesia líquida é música. - Romance, conto, teatro, ensaio, crônica: Em Busca do Amor, Lânguida e Felina, O Globalicídio Brasileiro, A Semente do Milagre, Mártires da Imortalidade, A vida entre outras coisas, A Praça da República, O Banco da Praça, Ali Naquele Bar. Saiba na página Home.

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